O Ciclo Feminino


Chegamos em um momento especial, o de falar sobre o ciclo feminino, mais conhecido como ciclo menstrual. Vocês podem se perguntar: especial porquê? Pois quando pensamos em ciclo menstrual só conseguimos pensar em TPM, cólicas, absorventes, calcinhas e roupas manchadas, inchaço, alterações de humor e por aí vai. Mas quando conhecemos como esse ciclo funciona e como ele é perfeito, olhamos para as mudanças no nosso corpo com mais paciência e satisfação.
Vamos começar pelo início.
Todo mês o nosso corpo se prepara para uma gravidez e quando ela não acontece, todo o ciclo se repete no mês seguinte. O melhor de conhecer como o ciclo acontece e as características de cada fase, é saber identificar, entre outras coisas, se está tudo dentro dos conformes e perceber alterações.

Aqui, como de costume, analisaremos um ciclo de 28 dias, mas vale lembrar sempre que ciclos normais possuem duração entre 21 a 35 dias, estudos mostram que apenas 15% dos ciclos duram 28 dias, então se o seu tem duração diferente, é super normal.

Os hormônios 

Primeiro de tudo, precisamos entender os hormônios que comandam a sinfonia do nosso corpo, que dentre todos os que o nosso corpo produz, cinco deles são primordiais nesse caso. São eles:

1. Hormônio Folículo Estimulante (FSH): Principal responsável pelo início  do desenvolvimento dos folículos selecionados a cada ciclo. Sob a influência do FSH, uma dezena de folículos evoluem de pequenos e imaturos (antrais e primordiais) para relativamente grandes e parcialmente amadurecidos (vesiculares). Quando isto ocorre, os óvulos dentro de cada folículo aproximam-se gradualmente da capacidade de ovulação. O FSH é produzido na parte anterior da glândula pituitária, mas é absorvido pelas células receptoras de FSH na parede folicular. A hipófise é uma glândula na base do cérebro localizada entre o tronco encefálico e o hipotálamo. O nível de FSH diminui no nosso sistema à medida que a menstruação começa.

2. Estrogênio: O mais potente dos três principais tipos de estrogênio é estradiol, o tipo que é produzido pelos folículos que se desenvolvem dentro de seus ovários à medida que seu corpo avança da menstruação para a ovulação. A cada ciclo, ele é responsável pela maturação dos óvulos e do revestimento do útero, bem como o desenvolvimento de um fluido cervical úmido, de qualidade fértil, conforme a proximidade da ovulação. Além disso, é responsável pela promoção da maturação dos órgãos sexuais femininos, bem como das características sexuais secundárias. Há muito pouco estrogênio em seu corpo quando um novo ciclo começa e seu nível aumenta gradativamente alcançando o pico máximo durante a ovulação.

3. Hormônio Luteinizante (LH): Também produzido na glândula pituitária, o LH é responsável por estimular e completar o crescimento folicular (com o FSH), bem como a luteinização do folículo rompido para transformá-lo em um corpo lúteo (veremos o que é mais adiante) após a ovulação. O seu "aparecimento" no ciclo ocorre de forma dramática, isto é, aumenta de uma vez, e serve como um disparo imediato para a ovulação, que segue em um dia ou dois após o a presença do LH. Juntos, FSH e LH são chamados de hormônios pituitários ou gonadotrofina. Há pouco LH no corpo quando a menstruação começa.

4. Progesterona: O hormônio produtor de calor produzido principalmente pelo corpo lúteo, após a ovulação. É o hormônio responsável por nutrir e manter o endométrio na fase pós-ovulatória (ou fase lútea). O corpo lúteo é o corpo folicular no interior da parede ovariana que é deixado para trás pelo ovo ovulado. A causa imediata da menstruação é a cessação da produção de progesterona, desencadeada pela desintegração do corpo lúteo alguns dias antes.

5. Hormônio Liberador de Gonadotrofina (GnRH): Hormônio produzido no hipotálamo, que, quando secretado, faz com que a hipófise aumente a produção de hormônios como o FSH e o LH. O hipotálamo está localizado logo acima da hipófise, e essencialmente forma o chão e paredes inferiores do cérebro. É por esta razão que alguns especulam que estresse e outros fatores ambientais podem afetar a duração dos ciclos menstruais. Acredita-se que o estresse afeta diretamente o hipotálamo e sua fabricação de GnRH, que por sua vez altera a produção de FSH, LH e assim por diante na linha cíclica.
O conhecimento da GnRH é um pouco mais especulativo do que o dos outros hormônios. Isto, porque ele é mais difícil de monitorar uma vez que opera entre o hipotálamo e a pituitária, dentro do cérebro. Sabe-se que é liberado em pulsos que duram cerca de uma hora ou mais e que vários experimentos têm mostrado que são, de fato, estes impulsos de GnRH que estimulam a produção de FSH e LH dentro da hipófise. No entanto, ainda há alguma incerteza quanto à intensidade e momento da produção de GnRH dentro do sistema hormonal. (É por estas razões que GnRH não é mostrado no gráfico hormonal dos ciclos, que você pode conferir no fim do post).

A saga da ovulação

Fase Folicular
Dia 1. O primeiro dia de todo ciclo é o primeiro dia de menstruação. Quando ela chega cada uma reage de uma forma diferente, umas se chateiam (principalmente se você tem um encontro com o crush ou aquela ida à praia); outras se irritam porque odeiam estar menstruadas; outras ficam aliviadas (quem nunca?), enfim, o certo é que ela virá todo mês, mas por que ficamos menstruadas? Vamos lá.

Nós sempre falamos de CICLO menstrual. Em um ciclo, as etapas se repetem e uma influencia na etapa posterior, então a menstruação é o resultado de um acontecimento anterior no ciclo, no caso, a queda repentina do nível de Progesterona, já que ele é o responsável por nutrir e segurar a parede do endométrio no lugar. A falta desse hormônio leva ao sangramento. Quando a menstruação começa, nenhum dos hormônios reprodutivos estão presentes em quantidade significante.
Dias antes de menstruar, a parede do útero (endométrio) alcançou sua maturidade, cerca de 8 a 13 mm de espessura. A proliferação celular no endométrio é acompanhada por inchaço e secreções, assim como o aumento de nutrientes e vasos sanguíneos que foram criados para propiciar as condições necessárias para acolher um possível óvulo fertilizado. Sem um bebê, os hormônios que seriam necessários para a gravidez, progesterona e HCG, diminuem drasticamente seus níveis e, com isso, a parede do endométrio começa a se desintegrar. Em cerca de cinco dias, O forro do útero vai se limpando aos poucos e expulsando os vasos sanguíneos com seus nutrientes, por meio de contrações. O sangue menstrual começa a fluir do útero através do cérvix até sair pela vagina. O fluido expelido também contém partes do endométrio desfeito. Geralmente, perdemos entre 30 e 110 ml de sangue e outros fluidos, no entanto, a média seja de 70 ml por ciclo.
Nesta fase, a parede do endométrio está bem fina e os ovários estão em repouso. Assim que você começa a menstruar, seu sistema endócrino começa a agir. Mesmo antes do primeiro dia do novo ciclo, a glândula pituitária já começou a secretar pequenas doses de FSH, e a cada ciclo, sob o seu efeito, cerca de 15 a 20 óvulos começam a maturar em ambos os ovários.

Dia 5. Por volta do quinto dia do ciclo, a menstruação está acabando e pituitária passa a liberar pequenas doses do LH (acredita-se que o LH seja produzido cerca de três dias depois do início da produção do FSH). À medida que o FSH age amadurecendo os folículos para a ovulação, eles passam a desenvolver um novo revestimento que envolve os óvulos. Cada óvulo é envolto pelo seu próprio folículo, e este é responsável pela produção do hormônio estrogênio, necessário para que a ovulação aconteça. O estrogênio sinaliza ao hipotálamo que libere o GnRH, que por sua vez desencadeia a secreção crescente e gradual do LH. O LH, juntamente com o FSH, continuam a desenvolver os folículos que permanecem crescendo por alguns dias.
Agora, o corpo começa a preparar as condições necessárias para a ovulação. Na verdade, durante a menstruação os folículos já estavam crescendo e, nesta fase, já dobraram de tamanho e já começam a maturar.

Dia 7 ou 8. Aqui, um dos folículos se torna o dominante enquanto os demais entram em um processo chamado atresia folicular onde eles se desfazem e são reabsorvidos pelo corpo. Apesar do que alguns pensam, os ovários não revesam as ovulações, como vimos, depende de qual folículo amadurecer primeiro. Enquanto a produção de FSH e LH cai entre os dias 6 e 12 do ciclo, o estrogênio liberado pelo folículo dominante passa a aumentar rapidamente. O alto nível de estrogênio começa a agir no útero. Conforme o estrogênio aumenta, o endométrio cria células estromais e epiteliais no útero. Por volta do dia 12 o endométrio formará uma camada de 5 a 7 mm. Também é por conta do alto nível de estrogênio que a mulher passa a produzir sinais de fertilidade. Por volta dos dias 8 e 9, o colo do útero (afetado pelo estrogênio) passa a gerar o primeiro fluxo de muco cervical. Geralmente esse primeiro muco tem consistência pegajosa. Mas enquanto o estrogênio alcança seu nível mais alto, em média, entre os dias 10 e 13, o muco vai se tornando cremoso e molhado até ficar escorregadio e transparente, como clara-de-ovo. Comumente, no dia 13, o nível de estrogênio alcança o seu pico, com isso, o muco apresenta a consistência mais lubrificante possível e o colo do útero está macio, alto e aberto.

Dia 12 ou 13. Por volta desses dias acontece uma mudança drástica no nosso corpo. Nesse ponto temos um alto nível de estrogênio e baixos níveis de FSH e LH. Por razões ainda desconhecidas, com o estrogênio em seu patamar máximo, de repente, a glândula pituitária secreta de 6 a 10 vezes mais LH que o normal, atingindo seu pico cerca de 12 a 16 horas antes da ovulação. Poucas horas depois desse "derramamento" de LH, temos também um aumento do FSH, embora em uma escala menor que do LH. A combinação da alta dose desses dois hormônios juntos, promovem uma queda súbita nos níveis de estrogênio no folículo dominante que permanece no ovário. O folículo está maduro e mede entre 15 e 20 mm. Agora a ovulação é iminente, chegamos exatamente na metade do ciclo.

Dia 14. Sob uma estimulação direta do crescimento dos níveis de gonadotrofina, o folículo dominante começa a liberar um líquido a partir de uma protuberância que se formou em sua superfície. Ao mesmo tempo, ele começa a inchar enfraquecendo severamente a parede folicular. Em algumas horas o folículo rompe e o óvulo liberado é impulsionado através da parede ovariana, para a cavidade pélvica. A ovulação acabou de acontecer.
O dia da ovulação será o último dia de muco clara-de-ovo (daí ele se torna seco rapidamente), a posição do colo do útero é a mais fértil (macio, alto e aberto) e sua temperatura basal, neste dia, será a última temperatura baixa antes do shift (mudança de temperatura). Algumas mulheres podem ainda apresentar a chamada "dor da ovulação", um sinal secundário de ovulação, que acontece ocasionalmente como uma leve dor na parte inferior do abdômen no lado do ovário que ovulou, e ajuda a saber que a ovulação esta bem próxima ou que acabou de acontecer. Esta dor pode durar algumas horas e costuma ser cíclica, ocorrendo praticamente todo mês. Esta síndrome recebe o nome de mittelschmerz, que significa dor do meio (do ciclo), em alemão.

Fase Lútea
O óvulo recém-lançado é cuidadosamente extraído pela fimbria no final da trompa de Falópio, e agora começa a sua viagem através da tuba uterina. Supondo que não haja esperma para fertilizá-lo, ele se desintegrará dentro das próximas 6 a 24 horas*. Enquanto isso, a própria progressão hormonal do corpo continua inabalável na próxima fase.  De volta ao ovário a partir do qual ocorreu a ovulação, as células que sobraram do folículo dominante são rapidamente transformadas em células luteinizantes pela elevada quantidade de LH. Em poucas horas, essas células formaram o corpo lúteo (ou corpo amarelo) no interior da parede ovariana que, por sua vez, já começou a secretar grandes doses de progesterona para dentro do corpo. Ao acordar, você poderá perceber o resultado do LH no corpo, como a sua produção gera calor, isso gera a mudança de temperatura do seu ciclo.

Dia 15. A partir do dia 15 até o dia 26, mais ou menos, o corpo lúteo continua a secretar grandes quantidades de progesterona, bem como uma pequena quantidade de estrogênio. Existem várias coisas que resultam dessa combinação de estimulantes hormonais. Com a queda dramática da produção de estrogênio causada pelos eventos hormonais imediatamente anteriores à ovulação, os sinais cervicais férteis rapidamente regridem. No dia 16, geralmente não há mais fluido cervical, e o colo do útero volta a ser firme, baixo e fechado.
Ainda assim, o corpo lúteo continua a liberar bastante estrogênio para continuar a construir a parede do endométrio. Além disso, a progesterona mantém a parede no lugar, contribuindo também para o desenvolvimento e, digamos, um inchaço adicional do endométrio, de modo que até o dia 26 ele atinge uma espessura de 7 a 16 milímetros. Se um óvulo fecundado atingisse o endométrio a qualquer momento a partir do dia 21 em diante (o que provavelmente é o primeiro dia que poderia ter a implantação se a ovulação tivesse ocorrido uma semana antes), este abrigo uterino agora estaria pronto para nutrir o novo embrião.
Nos dias seguintes à ovulação, a combinação de alta progesterona e baixo estrogênio cria outros efeitos hormonais. Mais importante ainda, a hipófise anterior e o hipotálamo são agora alertados pela progesterona para reduzir acentuadamente a produção de GnRH, LH e FSH. Assim, os níveis destes hormônios permanecerão muito baixos desde a ovulação até perto do final do ciclo, por volta do dia 27. Enquanto isso, o corpo lúteo continua a crescer sob a influência inicial do aumento de LH, mas alcança o seu maior tamanho cerca de uma semana após ovulação. Até o dia 21, ele pode chegar a medir de 2-5 centímetros, e geralmente atingiu a plena maturidade.
Sem a presença contínua de LH para sustentá-lo, o corpo lúteo agora começa a se deteriorar. Continua a secretar quantidades grandes, mas decrescentes, de progesterona (sustentando assim o endométrio), mas por volta do dia 26, a sua função secretora é extinta e a degeneração celular ocorre rapidamente. Se houvesse uma gravidez, a liberação de HCG pelo feto em desenvolvimento teria sinalizado ao corpo lúteo para permanecer viável por vários meses, até que a placenta amadurecesse o suficiente para assumir a sua função.
Assim, no dia 27, a liberação de progesterona (e estrogênio) no corpo, cai, estabelecendo o cenário para a transição hormonal para a próxima menstruação e o início de outro ciclo. Assim que o corpo lúteo morre, a ausência de hormônios ovarianos permite o acúmulo inicial de FSH. E a queda na produção de progesterona rapidamente desencadeia a desintegração da parede endometrial, e o início do seu próximo período. Estamos agora mais uma vez onde esta viagem começou.

***

Ufa!

Parece muita coisa, mas compreender todo esse processo ajuda muito a se conhecer e ao seu corpo também. Além de que não tem sensação melhor do que ir ao ginecologista e conversar em um nível mais aprofundado, você sai do consultório mais satisfeita e ele/ela geralmente ficam surpresos por encontrar uma mulher que conhece seu ciclo. Pensando bem, deveria surpreender, o fato de uma mulher não se conhecer e não o contrário...

Bom, mas reforçando a questão da duração do ciclo. Esse texto foi feito com base na convenção de um ciclo menstrual de 28 dias. Ciclos de 28 dias não são regra e o normal são ciclos com duração entre 21 e 35 dias. Mesmo que o seu ciclo seja de 28 dias, nada garante que as mudanças no seu corpo aconteçam exatamente como descrito aqui, já que cada corpo possui sua própria cronologia além de os ciclos variarem, ou seja, podemos ter ciclos que diferem um do outro e isso ocorre por vários motivos. Não há como prevê-los, por isso a tabelinha não é um método seguro, tá? O ideal é o acompanhamento diário dos sinais de fertilidade e observação do seu corpo para se ter uma compreensão mais segura e correta das fases do seu ciclo.

Não se preocupe se você não entendeu tudo, porque é muita coisa mesmo, mas aconselho a ler esse post algumas vezes além de algumas anotações mais abaixo que vão te ajudar a memorizar e compreender melhor como as coisas funcionam.


Termos comuns para descrição das fases do ciclo menstrual



Como vimos, nosso ciclo é regido por hormônios que se revezam no desempenho do seu papel. Para ficar melhor de lembrar deles, basta memorizar a seguinte expressão:



Para ficar ainda melhor de entender essa aula de biologia toda que tivemos aqui, vou colocar uma ajudinha visual.

1. Esses quadros, que reúnem informações sobre o ciclo ovulatório, sincronizando a produção hormonal com a evolução ovariana, do endométrio e temperatura corporal.
Ciclo menstrual. Ilustração: ROBLES/PINGADO




2. Esse infográfico fofinho:


Esse vídeo (em inglês) que mostra como é o processo da ovulação. Mesmo que você não saiba inglês, dá pra entender tudo o que acontece no vídeo. É bastante didático e ajuda a fixar na nossa mente como é o processo.



Agora que já sabemos como é o nosso ciclo e como ele funciona, fica mais fácil falar dos sinais da fertilidade, aqueles que nós observamos e interpretamos pra acompanhar a evolução do ciclo: muco, temperatura e, opcionalmente, colo do útero.

Esse será o assunto do próximo post.
Aguardem 😘



Após a sua liberação, óvulo só fica viável por cerca de 6-24 horas. Isso significa que a fecundação é mais provável quando já há espermatozoides presentes antes da ovulação. Apesar do curto período de viabilidade do óvulo, o intervalo fértil é bem mais longo, pois, dependendo da qualidade do sêmen masculino, os espermatozoides podem ficar viáveis dentro do sistema reprodutor da mulher por até 5-7 dias. Portanto, o período fértil vai do 5º dia antes da ovulação até um dia após a mesma.
Homens com sêmen de pior qualidade podem ter espermatozoides que sobrevivam menos tempo, reduzindo assim, o período da janela fértil. O período de maior chance de fecundação ocorre quando há coito 1 ou 2 dias antes da ovulação. Trabalhos atuais mostram que a qualidade do sêmen é maior quando ocorre intervalo de 2 a 3 dias entre as ejaculações. Por isso, indica-se o coito dia sim, dia não, ou a cada 2 dias. Para casais que querem engravidar, uma dica é ter relações sexuais 3 vezes por semana, iniciando-as logo após o fim da menstruação.


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Fontes:
Ciclo Menstrual. Como ocorre a ovulação. http://www.mdsaude.com/2010/06/ciclo-menstrual-periodo-fertil.html

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQdX-s5Vr29IaLoaN3cgdaXEj7qhkTkVE5qV1CAQhM2yBfE7UNvxr_gV5VN466KwDoUi8F3jRu0hFpFBdlWAuGzWE8TOLA4eGEyiFogwl9UawwnsC09uh3u-Wpu6-8j4SGMTvHWm2cuWQ/s1600/CA-1118-mentruacao.jpg

Facebook CEMPLAFAM. https://www.facebook.com/woombbrasil/posts/1349037735171795
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/processo-de-ovulacao-humana

Weschler, Toni. “Taking Charge of Your Fertility : The Definitive Guide to Natural Birth Control, Pregnancy Achievement, and Reproductive Health (9780062409911).” iBooks. 

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